A opção de mobilidade caiu no gosto do brasileiro por ter preço acessível — podendo ser mais barato do que o transporte público —, agilidade para fugir dos congestionamentos, possibilidade de deixar em qualquer lugar (dock-free), além de diminuir a quantidade de veículos na rua, gerando impacto positivo ao meio ambiente. Contudo, embora haja benefícios, os contras também estão presentes. A capital paulista foi a primeira cidade do país a receber esse meio de transporte; já são mais 500 patinetes elétricos circulando em São Paulo, consequentemente o número de acidentes disparou. Em vista disso, a prefeitura regulamentou o serviço no dia 13/05/2019 e, a partir de agora, o uso de capacete passa a ser obrigatório e fica proibido andar em calçadas e trafegar em vias com velocidade acima de 40 km/h, onde passam veículos automotores. A regulamentação definitiva dos patinetes elétricos deve sair em 90 dias. Mas não foi só por aqui que houve o “boom” dos patinetes e medidas precisaram ser tomadas para evitar o aumento de acidentes. Nova York proibiu a circulação, Londres liberou apenas para uso próprio, ou seja, sem ser compartilhado, e Paris passou a adotar regras rigorosas. Mas e quem não deseja utilizar o sistema compartilhado? Vale a pena comprar?

Por que comprar um patinete elétrico?

Qualquer pessoa pode comprar patinetes elétricos, sem a necessidade de ter um documento que autoriza a circulação, como a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Antes de adquirir, vale analisar alguns pontos e avaliar os prós e contras, levando em consideração suas limitações de tráfego. Por ser movido à bateria, patinetes elétricos não suportam viagens de longa distância, portanto, pode ser vantajoso para quem pretende ir do serviço até a faculdade ou de casa para o trabalho, desde que seja perto. Alguns modelos são bem compactos, com a possibilidade de dobrar e ser transportado facilmente no transporte público. Desse modo, você pode variar utilizando, por exemplo, o metrô até o centro da cidade e depois o patinete até o local da empresa. Os patinetes elétricos também podem ser muito bem aproveitados nos fins de semana. Cada vez mais as prefeituras têm investindo em ciclovias, facilitando a circulação desse meio de transporte nos centros urbanos, assim como em parques. Diferentemente das bicicletas, com os patinetes elétricos você não correrá o risco de chegar suado nos seus compromissos. Isso porque ele quase não exige força. Para se locomover, basta dar o primeiro impulso com os pés e acelerar no guidão. Adquirir acessórios de proteção torna-se indispensável, principalmente capacete, joelheira e cotoveleira. Pode acontecer do usuário cair do veículo e sofrer um acidente. É importante frisar que, embora haja investimento nessa opção de mobilidade no Brasil, as ciclovias e a pavimentação de vias são mal conservadas. A segurança das cidades é outro ponto a ser levado em consideração, sem espaços adequados para transitar de patinete, o condutor se vê obrigado a andar com os carros e as motos. Além disso, existe o risco de roubo, portanto, deixar em qualquer lugar ainda não é viável.

Quanto custam os patinetes elétricos

No Brasil já existe uma infinidade de patinetes elétricos tanto para crianças como para adultos. O preço varia de acordo com o modelo escolhido. Entre os mais baratos, é possível encontrar de R$ 700, mas eles podem chegar em aproximadamente R$ 5 mil. Painel de LED, farol de freio, amortecedores e visor digital com informações de velocidade, nível da bateria e conexão Bluetooth são alguns dos itens oferecidos em modelos mais caros. Antes de comprar o patinete, veja se o modelo do seu interesse não se enquadre como ciclomotores, seguindo as regras do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Caso pertença a essa categoria, você terá de ter CNH e pagar os demais impostos. A velocidade máxima, em média, é de 20 km/h, inclusive para os modelos de compartilhamento. Mas é viável encontrar aqueles com velocidade acima. O principal patinete elétrico da Emove vai até 30 km/h. Importway, Inmotion, Emove e, recentemente, a Xiaomi, estão entre as principais marcas de patinetes elétricos.

Aluguel de patinetes elétricos

Para você que não curte a ideia de comprar, mas tem interesse em usufruir das praticidades dos patinetes elétricos, o aluguel pode ser uma boa opção. Empresas como Yellow, Grin, Uber Patinete e SCOO já estão atuando no Brasil. Lembre-se de ficar atento as áreas de cobertura, pois uma boa parte dessas empresas não atende toda a região, fazendo com que o usuário tenha que deixar o patinete no meio do caminho para prosseguir viagem. Não deixe de analisar antes os preços praticados, evitando, assim, surpresas na hora de finalizar o aluguel. Fique atento as novas regras de circulação. Após São Paulo, outras cidades devem começar a trabalhar na regulamentação. Não há dúvidas de que esse meio de transporte veio para ficar, trazendo praticidade, agilidade e economia. Por isso, avalie bem cada ponto e faça uma comparação entre alugar e comprar. Se escolher a última opção, pesquise bem sobre qual modelo comprar, considerando aquele que mais irá atender as suas necessidades.

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